Você conhece seu próprio ritmo? Por que será que às vezes as situações fluem harmoniosamente e em outras elas parecem emperradas e nos desafiam tanto? Já observou que ora tudo corre rápido e nos atropela, ora o tempo não passa e aquilo que queremos que aconteça demora tanto e desafia nossa paciência.
No universo nada acontece por acaso. Tudo tem seu passo e compasso. Nossa sensibilidade aos ritmos da natureza pode variar, mas na medida em que aprendemos a observar a cadência do que nos acontece e como atuamos no nosso dia a dia vamos aprimorando nossa habilidade de entender a coreografia da vida.
Os ritmos da natureza são basicamente três.
A qualidade do tempo a cada instante vai enfatizar um ou outro ritmo. O alinhamento desse processo se dá a partir de nossa percepção e de quanto e como estamos em sintonia com o nosso próprio modo de lidar com o tempo.
O mapa astral funciona em muitos níveis e uma leitura de mapa revela muito sobre a personalidade e características de um indivíduo.
Todos gostamos de ouvir falar de nós mesmos. Por isso a Astrologia desperta tanto interesse e mesmo aqueles que dizem não acreditar nela sabem ao menos seu signo solar.
Sim, nossa personalidade é composta da mistura em partes desiguais dos doze signos e, partindo dessa premissa, podemos reconhecer a importância de todos eles. Este é um dos primeiros passos para a compreensão do que o conhecimento astrológico tem a nos oferecer. Portanto, é necessário levar em conta muito mais do que apenas o signo solar, para uma correta avaliação e ponderação das inúmeras forças que nos habitam e que compõem a nossa personalidade, nosso jeito de ser e nosso comportamento. Consciente e inconsciente trabalham de acordo com esse “mix” ‘’ para fazer de cada indivíduo, um ser único e singular.
Numa leitura de mapa aprendemos quais são e como funcionam nossos ritmos. Aprender sobre nós mesmos a partir dessa abordagem nos permite mais fluidez nas diversas áreas da vida. Podemos ou não ter um ritmo predominante, mas é na composição dos três que vamos encontrar nossa singularidade e a possibilidade de apresentar ao mundo nossa melhor performance seja num solo, num “pas de deux” ou participando de uma dança coletiva.
O autoconhecimento é um processo contínuo e quando usamos o Mapa Astral como guia esse processo se enriquece. Da mesma maneira observar o que acontece “fora”, e identificar no cotidiano e nos acontecimentos coletivos correspondências e sincronicidades é aprender Astrologia na prática.
O Sol agora está entrando em Peixes, finalizando sua jornada ao longo da roda zodiacal. Tal qual uma escola de samba, nos apresentou e desenvolveu um enredo ao longo dos últimos onze meses, e que enredo!
Agora se despede da avenida e entra na fase de dispersão. Abre assim espaço para a próxima “escola” entrar. Com a chegada de novos figurantes e uma nova melodia, novos impulsos e possibilidades certamente se abrirão.
Na sua expressão inferior à energia pisciana predispõe a distorções, a enganos, mal-entendidos e situações confusas. Há que se ter redobrado cuidado e evitar se deixar levar por muita ilusão e fantasia.
Na sua versão positiva é o signo que inspira a aceitação, o não julgamento e a compaixão, características mais elevadas do ritmo mutável. Predispõe a deixar ir aquilo que já não serve, a abandonar a inflexibilidade e mergulhar, cada qual à sua própria maneira, nas folias carnavalescas, nos retiros espirituais, no descanso ou até mesmo em algum trabalho inspirador.
Escolha e ensaie seu passo perfeito. Inspire-se na música, nas artes e nas práticas contemplativas. Vestindo uma fantasia ou banhando-se nas águas de uma cachoeira, dançando atrás do trio elétrico ou meditando em nobre silêncio, evoque as energias de Peixes, para se despedir deste ciclo e se preparar para o novo ano astrológico
Na estação que termina use e abuse da flexibilidade e convide a vida para dançar!
O Sol estará em Peixes entre 20 de fevereiro e 20 de março de 2020.
