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Símbolos

Signos e planetas compõem o alfabeto astrológico. Conhecer um pouco desta linguagem possibilita escolhas mais produtivas em todas as áreas da vida.

Nossa linguagem habitual (português, inglês, castelhano etc.) se baseia na existência de fonemas: a, s ,v,z ….Estas são partículas elementares irredutíveis e as relações que estabelecem são externas umas às outras. O “i” é o i; não tem significado, não está associado a uma cor ou a outros aspectos da realidade e é impensável que se pudesse encontrar dentro dele as demais letras. Os símbolos astrológicos – planetas e signos são as “letras” dessa linguagem universal, têm muitos significados e corretamente decodificados possibilitam “leituras” da realidade que nos cerca no tempo e no espaço.

Cada indivíduo possui em sua matriz astrológica os doze signos. Pode portanto, ao conhecer melhor o significado de cada um deles, agregar à sua vida pessoal e profissional valiosas ferramentas que possibilitam um uso adequado da energia na hora e no lugar certo.

O Signo de Virgem

Estamos no período do ano em que o Sol transita pelo signo de Virgem. Excelente oportunidade para observar como funciona a energia virginiana, aprender com ela e incorporá-la de forma consciente à vida pessoal, doméstica e profissional. A proposta é reconhecer a importância da dedicação e atenção ao detalhes e o quanto isto possibilita que o trabalho, seja ele qual for, se torne mais bem sucedido e porque não dizer prazeroso.

O signo de Virgem é motivado pela PERFEIÇÃO. Esta associado à crítica, à percepção de detalhes, à discriminação e à ordem. A boa saúde e o bom funcionamento de todos os organismos vivos depende da energia virginiana estar atuando. O corpo humano é composto de milhares de células e órgãos que executam tarefas imperceptíveis, porém vitais para sua manutenção. Analogamente uma empresa, um negócio, independente do seu porte e objetivo, precisa desta energia não só para se manter como para progredir.

Encarar qualquer tarefa, por mais banal que seja sob a ótica virginiana, é a melhor maneira de exercitar essa energia. Isto treina as capacidades de:

· DEDICAÇÃO

· DISCRIMINAÇÃO

· ANÁLISE

· CRÍTICA

· CONCENTRAÇÃO

· DETALHAMENTO

· PERFEIÇÃO

Reconhecer e apreciar as qualidades virginianas em nós e naqueles que nos são próximos pode ser muito benéfico. Valorizar rotinas e processos facilita e ordena a vida.

O importante é não exagerar. Supervalorizar e se apegar à critica e ao perfeccionismo pode levar à falta de espontaneidade e ao julgamento muito severo das dificuldades próprias e alheias. Exacerba a impaciência e contribui para que se perca o foco. Acentua a tendência a valorizar mais o processo do que o objetivo.

Se há excesso de energia virginiana “o que precisa ser feito” é colocado sempre em primeiro lugar Isto alimenta a pré-ocupação e a antecipação constante do que está por vir. Dessa forma há uma sobrecarga, e uma dificuldade em delegar ou simplesmente pedir ajuda.

Dicas práticas para lidar com a energia virginiana muito acentuada em nós mesmos e nos relacionamentos:

· Não tomar críticas como algo pessoal.
· Combater o mal humor – Dificulta o envolvimento em qualquer causa ou projeto.
· Usar e incentivar práticas de relaxamento
· Ao criticar, apresentar também soluções alternativas.
· Aprender a aceitar e agradecer o que se recebe.
· Lembrar que a beleza da natureza está na sua “imperfeição”.
· Encontrar o equilíbrio entre a visão geral e os detalhes.
· Ater-se a minúcias pode impedir que se veja o que realmente importa.

Usar essa energia orientada para os detalhes para nos ajudar a apreciar o poder e a importância de aspectos aparentemente insignificantes de nossas vidas, em vez de usá-la para ver as imperfeições e aborrecimentos.

Considerar que há muitas, pequenas e quase imperceptíveis ocorrências na vida com enormes desdobramentos. Uma semente lançada ao solo pode se transformar numa árvore frondosa –flores e frutos que desabrocham, e são colhidos, separados e classificados justamente quando o Sol em sua ronda cíclica pelo zodíaco passa pelo signo de Virgem – fim do verão no hemisfério Norte.

Artigo escrito p/ o site Indike em agosto de 2012.

MAURA LANARI